Significado de Apocalipse 18

Significado de Apocalipse 18
Significado de Apocalipse 18


Apocalipse 18.1 João viu outro anjo, que tinha grande compreendido pelos leitores de João como poder. Este anjo era tão glorioso, que a terra uma referência a Roma. Embora eles foi iluminada com a sua glória — ele era como estivessem corretos, o símbolo vai além de o sol e refletia a glória do próprio Deus, de cuja Roma, até um sistema global de religião presença o anjo tinha vindo. Este anjo estaria e economia que estará sob o controle do trazendo a mensagem final de destruição sobre Anticristo e será completamente contrário a o sistema mundial iníquo do Anticristo. Deus e ao seu povo. O anjo glorioso gritou: “Caiu a grande

Apocalipse 18.2 Como descrito no comentário em 17.1, Babilônia”. A morada de demônios e abrigo o nome “Babilônia” foi imediatamente de todo espírito imundo é literalmente uma prisão ou uma torre de guarda, como um lugar mal-assombrado, de onde os seres maus observam as ruínas desoladas. Esta é uma imagem de desolação desesperadora. As aves de rapina são encontradas em lugares desolados. O Antigo Testamento registra muitas profecias contra a antiga cidade da Babilônia, que são comparações correspondentes à destruição total descrita por João para esta “Babilônia” metafórica que haveria de vir (veja Is 13.19-22; 21.2,9; 47.8-1 l;Jr 50.13,39). O anjo anunciou que a cidade, antes grandiosa e luxuosa, tinha se tornado uma terra completamente devastada, cheia de tudo o que era mau e impuro. É um lugar de maus espíritos.

Apocalipse 18.3 A razão pela qual Babilônia caiu é descrita aqui - todas as nações beberam do vinho da ira da sua prostituição (veja também 17.2). Babilônia personifica tudo o que é mau - a imoralidade sexual, a idolatria, a avareza, e a opressão. As pessoas do mundo afastaram-se completamente de Deus e desfrutaram da capacidade de sedução daquilo que ela estava oferecendo através da sua imoralidade e idolatria. O Antigo Testamento usa o adultério para descrever a apostasia espiritual (veja, por exemplo, Jr 3.2; Os 4.10). Nos últimos dias, a apostasia irá alcançar um pináculo na adoração à besta (13.15).

Os reis da terra se prostituíram com ela, o que significa que eles cometeram pecados vergonhosos - desistindo do que é mais importante em troca do que é mais gratificante. Este “adultério” provavelmente se refere às alianças pecaminosas e ao abandono total da moralidade de Deus. Além disto, os mercadores da terra se enriqueceram com a abundância de suas delícias. Eles foram seduzidos pelas grandes riquezas que podiam ser obtidas no seu relacionamento com ela. O texto em Isaías 47.8 descreve a grande luxúria da Babilônia e o julgamento de Deus sobre ela. A sua luxúria levou ao orgulho e à auto-suficiência. Parte deste adultério estava em receber a marca da besta, porque estes mercadores não podiam comprar ou vender nada sem ela (13.17).

Apocalipse 18.4, 5 Jeremias tinha profetizado sobre a antiga cidade da Babilônia; “Fugi do meio da Babilônia, e livre cada um a sua alma; não vos destruais a vós na sua maldade, porque este é o tempo da vingança do Senhor; ele lhe dará a sua recompensa” (Jr 51.6). Assim, outra voz avisou sobre este futuro sistema iníquo e convocou o povo de Deus para que não fosse participante dos seus pecados. Assim como Deus tinha trazido vingança sobre a antiga cidade por causa da sua crueldade com os outros. Deus também está preparado para julgar os crimes de todas as nações que o combateram e que perseguiram o seu povo - resultando em pecados que se acumularam até ao céu. Deus se lembra, e Ele irá punir. Como resposta a todas as perguntas sobre por que motivo as pessoas más prosperam. Deus ressalta aqui que Ele sabe de tudo e irá punir a todos.

O povo de Deus é chamado para separar-se — “sair” - do mal por dois motivos: (1) para não participar dos pecados da sociedade; e (2) para não participar da punição que Deus enviará àquela sociedade. Os crentes devem sempre estar cientes de que eles não devem transigir com uma sociedade ímpia. Fazer concessões significará enfrentar a punição. Embora “sair” possa se referir a uma separação física dos lugares do mal, o termo sempre se refere a uma separação espiritual, mental e emocional dos pecados que afligem a sociedade atual. A igreja sempre deve permanecer firme nos fundamentos da fé, nunca se influenciando pelos caprichos da sociedade.

Apocalipse 18.6, 7 O povo da Babilônia tinha vivido em luxúria e prazer. A cidade tinha se orgulhado de ser uma rainha que não veria o pranto. Isaías tinha profetizado sobre a Babilônia: “Tu que és dada a delícias, que habitas tão segura, que dizes no teu coração: Eu sou, e fora de mim não há outra; não ficarei viúva, nem conhecerei a perda de filhos” (Is 47.8). Roma também tinha grande luxúria e orgulho, como outros reinos poderosos. No final, este grande reino receberia o que tinha distribuído. A lei romana, lex talionis, dizia que o castigo de uma pessoa deveria ser proporcional ao seu crime. No entanto, durante este julgamento, o anjo pediu ao Senhor que lhe retribuísse em dobro conforme as suas obras. Jeremias tinha escrito sobre a antiga Babilônia: “A violência que se me fez a mim e à minha carne venha sobre a Babilônia e o meu sangue caia sobre os moradores da Caldeia” (Jr 5L34,35).

Apocalipse 18.8 Apesar de toda a auto-suficiência, orgulho e poder da Babilônia (18.6), a feiúra da sua maldade finalmente a dominaria. A cidade mais bonita, poderosa e má do mundo não conseguirá resistir quando o santo Deus intervier e permitir que o mal siga o seu curso rumo à destruição. Num só (versão RA) dia (possivelmente figurativo, mas com o significado de um período de tempo muito curto), ela enfrentará a morte, e o pranto, e a fome - tudo o que tinha sido capaz de evitar até então, por meio da sua riqueza e do seu poder. No final, a cidade será consumida pelo fogo (versão RA), sendo incapaz de escapar à destruição e de interromper o fogo destruidor que varre e destrói. “Os largos muros de Babilônia totalmente serão derribados, e as suas portas excelsas serão abrasadas pelo fogo; e trabalharão os povos em vão, e as nações serão para o fogo e cansar-se-áo” (Jr 51.58).

Apocalipse 18.9, 10 Aqueles que controlam várias partes do sistema econômico lamentarão a queda da Babilônia. Os versículos 9-20 são uma lamentação fúnebre pela queda da Babilônia, entoada por três grupos diferentes de pessoas: os governantes do mundo (18.9,10), os comerciantes (18.11-16),e os donos de navios (18.17-20). Todos eles enriqueceram graças à economia iníqua representada pela Babilônia. A queda do sistema iníquo do mundo irá afetar todos os que desfrutavam e dependiam dele. Ninguém permanecerá inabalável pela queda da Babilônia.

Em primeiro lugar, os reis da terra que tinham dado o seu poder à besta tinham se prostituindo com ela. Como recompensa pela sua subserviência, estes reis viveram em delícias. Mas, quando a cidade for destruída, eles estarão de longe pelo temor do seu tormento. Muito provavelmente, a destruição será tão grande, que eles não desejarão ser surpreendidos por ela. Eles não tentarão resgatar a cidade porque perceberão que isto setá inútil. Estes reis ficarão aterrorizados porque, sem a Babilônia, eles nada serão. Eles estão aterrorizados pela Babilônia, porém, o mais importante, eles estão aterrorizados por si mesmos.

Apocalipse 18.11-13 O próximo grupo a se unir à lamentação fúnebre é o dos mercadores (18.11-16). Estas pessoas choram e lamentam porque ninguém mais compra as suas mercadorias. O colapso da economia irá significar o fim do seu negócio e da sua renda. Esta relação de vários produtos ilustra o extremo materialismo desta sociedade. Poucos destes bens são necessários - a maioria deles são luxos, incluindo metais preciosos, jóias, roupas, perfumes, e certos alimentos. Até mesmo as pessoas tinham se tornado nada mais do que artigos de consumo - almas humanas eram os escravos (versão RA) que tinham sido vendidos à Babilônia.

Roma era uma cidade de grande luxo e extravagância. Os imperadores romanos eram famosos pelo seu estilo de vida suntuoso, pelas suas roupas, e pelos seus banquetes. Esta lista de artigos de consumo exóticos descreve a atmosfera do comércio que normalmente chegava ao porto de Roma. Grande parte da lista é idêntica ao tipo de comércio mencionado em Ezequiel 27.12-22, que descreve um antigo porto comercial marítimo, a cidade de Tiro. O luxo e a extravagância de Roma a levaram à decadência que acabou por destruí-la. No final. Tiro também tinha sido destruída: “Os mercadores dentre os povos assobiaram sobre ti; tu te tornaste em grande espanto, e nunca mais serás para sempre” (Ez 27.36).

Apocalipse 18.14 O fruto do desejo refere-se a todas as mercadorias importadas exóticas que chegavam a cidades como Tiro e Roma. As pessoas adoram estas coisas. Mas, quando a Babilônia for destruída, tudo terá se acabado (versão NTLH). O luxo e o esplendor deste mundo não durarão.

Apocalipse 18.15-17a Assim como os reis do mundo (18.9,10), os mercadores também sentirão medo com o tormento da grande cidade. Eles também irão chorar e lamentar. A descrição da grande cidade corresponde à descrição da grande prostituta, em 17.4. Estes mercadores estarão aterrorizados com a rapidez e a totalidade da destruição da grande cidade. Com a economia destruída, já não haverá mais um mercado para os bens exóticos e caros que eles comercializavam e com os quais eles tinham enriquecido.

Apocalipse 18.17b-19 O terceiro grupo a se unir à lamentação fúnebre será o dos pilotos, dos que navegam em naus, e dos marinheiros - todos os que negociam no mar e disso conseguem a sua renda. O imenso comércio era transportado, pelo menos parcialmente, por navios que chegavam de terras distantes. Assim como os mercadores tinham enriquecido com as mercadorias, aqueles que cuidavam do transporte por barco tinham enriquecido entregando-as. Com a queda da grande cidade, os seus serviços não seriam mais necessários. Não haverá mais ninguém para comprar e nada para vender. Enquanto a cidade desaparece na fumaça, eles lançarão pó sobre a cabeça, chorando e lamentando.

Ezequiel tinha escrito a respeito de Tiro; “Todos os que pegam no remo, os marinheiros, e todos os pilotos do mar descerão de seus navios e na terra pararão. E farão ouvir a sua voz sobre ti, e gritarão amargamente, e lançarão pó sobre a cabeça, e na cinza se revolverão” (Ez 27.29,30). Em um momento, tudo o que eles conheciam acaba em fumaça.

Apocalipse 18.20 Em contraste com o choro e a lamentação das pessoas pela queda da Babilônia, o céu se alegrará. O convite à alegria é estendido aos santos apóstolos e profetas - as pessoas que tinham sido perseguidas e mortas porque se recusavam a aderir ao sistema da Babilônia e a adorar a besta (17.6). A queda da Babilônia será o julgamento de Deus a favor do seu povo.

Apocalipse 18.21 Esta pedra como uma grande mó seria uma pedra de cerca de 4,5 a 6 metros de largura, 30 centímetros de espessura, e pesando centenas de toneladas - mais pesada do que qualquer ser humano poderia mover. Mas um forte anjo apanhou-a e lançou-a no mar. Da mesma maneira como uma grande pedra, lançada ao ar, afunda chegando até o fundo do mar, a Babilônia também não será mais achada. Jeremias tinha expressado uma profecia semelhante sobre a cidade da Babilônia (Jr 51.60-64). Babilônia, Roma e o futuro centro político do reinado do Anticristo terão grande glória e poder, e então desaparecerão como uma rocha sob as ondas. Tudo aquilo pelo que o povo tinha vivido - seus grandes luxos e seu grande poder — se tornará uma pedra de mó ao redor de seus pescoços e os arrastará para o fim do do mar.

Apocalipse 18.22,23 A cidade poderosa, atirada como uma pedra ao mar, será destruída e silenciada. Esta cidade tinha estado cheia de música. Uma indústria ativa tinha existido na sua economia agitada. O ruído de mó tinha fornecido abundância de alimentos. As pessoas tinham aproveitado a vida, e tinha havido muitos casamentos. Mas, quando tudo for destruído, nada disto existirá. Haverá uma completa escuridão, sem uma luz de candeia. Esta será a destruição total e completa.

Por que isto acontecerá.? Porque os seus mercadores eram os grandes da terra; porque todas as nações foram enganadas pelas suas feitiçarias. A palavra “feitiçaria” provavelmente não se refere à magia negra, embora ela certamente fosse praticada no império romano e certamente fará parte da adoração a Satanás. Na verdade, ela retrata o “feitiço” sob o qual Roma e a sua economia próspera colocavam as pessoas. Elas ficavam tão enamoradas da grandeza da sua cultura, que pensavam que isto duraria para sempre. Elas adoravam voluntariamente a besta para participar daquilo que entendiam que era a paz e a alegria que julgavam que a besta tinha lhes trazido (13.14-17).

Apocalipse 18.24 Este é o grande pecado da Babilônia, de Roma, e do reino do Anticristo. Os habitantes do mundo desfrutam da grande prosperidade que a economia da besta lhes traz. No entanto, nas ruas daquela grande cidade, se achou o sangue dos profetas, e dos santos, e de todos os que foram mortos na terra. Isto certamente era verdade a respeito de Roma, pois ser um cristão no império romano era equivalente a ser um traidor. Os imperadores consideravam-se como deuses, e, entre todas as pessoas, eram os cristãos que se recusavam a adorá-los. A perseguição sob os reinados dos imperadores Nero e Domiciano alcançou os ápices do horror.
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