Explicação de Apocalipse
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Apocalipse 5
5:1-5. João acrescenta alguns detalhes com
referência Àquele que está assentado sobre o trono, do qual se diz que tem em
Sua mão direita um livro escrito por dentro e por fora, de todo selado com sete
selos. Se este livro é um códice igual aos livros de hoje, com os sete selos
distribuídos mais ou menos igualmente sobre os lados, a pane de cima e de
baixo, ou um pergaminho com os sete selos em linha contínua, não sabemos.
Ouve-se novamente uma voz, a de um forte anjo, perguntando quem é digno de
abrir este livro (v. 2). A resposta é que ninguém no universo é digno. Então um
dos anciãos (v. 5) anuncia que o Leão da tribo de Judá (Gn. 49:9), a Raiz de
Davi (Is. 11:1, 10), é digno de abrir este livro, por dois motivos: primeiro,
Ele venceu, o que parece se referir a derrota, na terra, de Satanás e todo o
poder do mal; e, em segundo lugar, pela Sua obra redentora comprou-nos para
Deus, com o Seu sangue (Ap. 5:9). Observe a universalidade dos redimidos no
versículo 9.
6,7. Não é sem grande significação que a
obra redentora de Cristo está revelada como de importância preeminente no
pensamento destas criaturas celestiais e no programa de Deus a ser consumado
neste livro. A palavra que aqui foi traduzida para morto (v. 6) só aparece
aqui, nos versículos 9, 12 e em 13:8. "É o 'sangue' mais do que a 'morte'
que dá a idéia do sacrifício; pois pode-se morrer sem ser morto e ser morto sem
que seja feito um sacrifício" (R.C.H. Lenski, The Interpretation of St.
John's Revelation, in loco).
8-14. Aqui a harpa é mencionada pela primeira
vez (reaparecendo em 14:2 e 15:2). Esta idéia de um novo cântico se encontra
freqüentemente no V.T., como em Sl. 33:3; 40:3; 96:1; 98:1; 149:1. Apocalipse
5:10 é praticamente uma reafirmação da verdade expressa em 1:6. Aqui eu penso,
pela primeira vez temos o conceito do reino dos santos e de um reino. Observe
cuidadosamente a declaração, eles reinarão sobre a terra.
Estamos agora
preparados para a abertura dos selos propriamente ditos, mas antes de
começarmos o estudo do capítulo 6, observe – um ponto muitas vezes passado
despercebido – que, enquanto os selos são abertos, o livro mesmo jamais é
aberto. Isto, é claro, leva a muitas sugestões quanto ao conteúdo do livro.
Simcox diz, certamente errando, que é o Livro da Vida. Irineu insiste que
continha "as coisas de Cristo". Swete tem segurança ao dizer que o
seu conteúdo abrange o futuro desconhecido, e assim ele o intitula de "o
livro do destino". Milligan diz que contém "todo o conselho de
Deus". Só cinco selos são abertos neste capítulo; o sétimo não é aberto
até que os juízos vão ser anunciados pelas trombetas (8:1). Destes seis selos,
os quatro primeiros formam um grupo; o quinto e o sexto ficam à parte. Cada um
dos quatro primeiros é apresentado por um cavaleiro, donde surgiu a famosa
frase, "os quatro cavaleiros do Apocalipse".
Apocalipse 1 Apocalipse 2 Apocalipse 3 Apocalipse 4 Apocalipse 5 Apocalipse 6 Apocalipse 7 Apocalipse 8 Apocalipse 9 Apocalipse 10 Apocalipse 11 Apocalipse 12 Apocalipse 13 Apocalipse 14 Apocalipse 15 Apocalipse 16 Apocalipse 17 Apocalipse 18 Apocalipse 19 Apocalipse 20 Apocalipse 21 Apocalipse 22
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